Em 25 de julho de 2000, o voo 4590 da Air France, que operava um Concorde, decolou do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, com destino a Nova York. No entanto, apenas alguns minutos após a decolagem, o avião colidiu contra um pedaço de metal que havia sido deixado na pista por um voo anterior.

O pneu da asa esquerda do Concorde foi danificado e estilhaços causaram danos nos tanques de combustível adjacentes. Um vazamento de combustível causado por esta situação levou a um grande incêndio no motor 2 da aeronave, que terminou em perda total de controle. O Concorde caiu sobre um hotel em Gonesse, perto de Paris, matando 113 pessoas, incluindo os 109 passageiros e membros da tripulação a bordo, bem como quatro pessoas no hotel.

A queda do Concorde foi um dos acidentes mais trágicos da história da aviação comercial, e a investigação subsequente identificou as causas do acidente e as lições aprendidas.

Uma das principais conclusões da investigação foi que o Concorde, projetado há mais de 30 anos, já não atendia aos mais altos padrões de segurança aérea. Além disso, havia lacunas nas práticas de manutenção e nas inspeções de segurança.

Como resultado do acidente, a frota de Concorde foi retirada de serviço em 2003. A tragédia também inspirou uma série de alterações nas regulamentações de aviação em todo o mundo, incluindo mudanças na forma como os objetos deixados nas pistas são relatados e aprimoramentos nos procedimentos de manutenção e segurança.

Em resumo, o desastre aéreo do Concorde foi um evento trágico e mortal que levou à investigação das causas e consequências do acidente. As conclusões dessa investigação resultaram em mudanças significativas nas políticas de segurança aérea em todo o mundo, tornando os voos mais seguros e confiáveis para todos os passageiros.